Solidariedade

Um exercício de cidadania

Oito alunos da UFPel partem para Rio Crespo, Rondônia, dia 4 de julho, para participar da operação que marca os 50 anos do Projeto Rondon

Jô Folha -

A rotina de uma pacata cidade de apenas três mil habitantes vai mudar por 20 dias, a partir da chegada de diversos estudantes de fora, entre eles oito alunos da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), que vão participar, a partir de 4 de julho, da Operação Cinquentenário do Projeto Rondon. Eles viajam para Rio Crespo, Rondônia, e na bagagem levam um misto de ansiedade, curiosidade e vontade de superar a sua expectativa e a da comunidade que vai recebê-los.

Eles têm entre 22 e 29 anos e pertencem aos cursos de Biotecnologia, Agronomia, Zootecnia, Biologia, Veterinária e Engenharia Sanitária e Ambiental. Foram selecionados entre um universo de 90 alunos, em três fases, que incluíram proposta individual, dinâmica de grupo e entrevista individual para identificar o perfil do rondonista.

Segundo a professora do curso de Agronomia e coordenadora da equipe, Luciana Kopp, o estudante tem de ter espírito aventureiro, pois não sabe, quando se candidata, onde vai dormir, o que vai comer e como será sua rotina. Passaram por treinamento durante três meses. Já a UFPel teve sua participação aprovada pelo governo federal a partir das propostas encaminhadas.

Dos 90 inscritos, oito foram selecionados como titulares e dois como suplentes. Os alunos vão ministrar oficinas de comunicação, de produção de releases textuais, jornalismo, boas práticas na produção animal, preservação e reciclagem, cinema, zoonoses, políticas públicas, elaboração de projetos, associativismo, cooperativismo e empreendedorismo; dinamização de feiras públicas, potabilização de água, processo de alimentos, entre outras.

“A ansiedade é muito grande e há uma expectativa ainda maior de ambas as partes, nossa e da população”, comenta Gisele Hartwig, 28, do curso de Zootecnia. Já Maurício Haubert, 22, da Agronomia, diz que a curiosidade está movendo o grupo. Para Adriano Rodrigues, 25, da Biotecnologia, a meta é superar as expectativas, a partir da saída da zona de conforto.

A coordenadora explica que eles passaram por treinamento e após montaram suas próprias oficinas. Vão ficar em alojamentos no Centro de Referência de Assistência Social (Cras), juntamente com o grupo de uma universidade do Paraná. “O Projeto Rondon é uma experiência ímpar na vida de um universitário, que vai vivenciar uma realidade completamente diferente e exercer a cidadania”, completa a professora Luciana.

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